terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Postagem de despedida - Vídeo

                             Após tudo que fizemos e de um projeto bem sucedido todos nós do grupo nos despedimos de todos que nos acompanharam durante o ano. Valeu galera, e até a próxima!!!!!!!!!!!!!!!!! 
 
 

Doação dos materiais

                     No dia 28/11/2012 os integrantes do grupo Thaís e Kristian foram até a Paróquia São Sebastião para fazer a doação do material utilizado na apresentação, sendo este a maior parte em TNT. Abaixo está uma foto tirada pelo grupo: 
 
 

Apresentação do Projeto

                          Com todos os detalhes acertados no dia 14/11/2012 nós do grupo Túnel do Tempo: anos 60, apresentamos o nosso projeto para boa parte da escola. Podemos considerar este um grande sucesso, pois conseguimos tirar uma ótima nota, sendo esta 4,35 pontos.

Confecção do Projeto - 4° Bimestre

                        Nas duas semanas que antecederam a apresentação do projeto de IC o grupo se encontrou na casa de alguns integrantes para dar os ajustes finais que o projeto precisava. Nestes encontros todos nós terminamos a confecção da sala e estudamos umpuoco o conteudo. Abaixo estão algumas fotos do mesmo:
 




 
 

Cultura



Costumes da época

    ·          Estilo hippie;

    ·         Jeans e calças militares usadas com enormes bocas de sino, tachinhas, bordados e muitos brilhos;

    ·         Camurças com franjas;

    ·         Estilo apache;

    ·         Estilo safári;

    ·         Colares de contas miçangas, bijuterias étnicas;

·         Saias e calças de cintura baixa com cintos largos ou de penduricalhos;

·         Estampas florais, Pucci e psicodélicos em quantidade;

·         Roupas artesanais, materiais naturais e tinturas caseiras;

·         Bolsas de crochê ou com franjas com alças a tiracolo;
Botas de camurça e sandálias de plataforma;

·         Saias longas, estampadas, estilo cigano e muita interferência de brilhos e plumas nas roupas, se acentuando no final da década de 60 em uma forte inspiração dos anos 1930 em todas as formas de arte.

Telefone na década de 60

                       Nas décadas de 50 e 60 alguns acontecimentos marcaram o desenvolvimento das telecomunicações no mundo, mas o Brasil estava praticamente mudo com a estagnação do setor. Seu desenvolvimento foi retomado a partir do final da década de 60, após a regulamentação do Código Brasileiro de Telecomunicações, em 1963.
                       Em março de 1969 foi inaugurado o primeiro tronco sul de micro-ondas da Embratel, interligando São Paulo, Curitiba e Porto Alegre; um ano depois foi inaugurado o sistema DDD (Discagem Direta à Distância). Em fevereiro de 72, além da inauguração da primeira transmissão de TV em cores no Brasil, também foram criados o Sistema Telebrás, e os primeiros telefones públicos foram instalados no Rio de Janeiro. Ainda nessa década, foi implantado o Sistema Brasileiro de Telecomunicações via Satélite (SBTS) e o sistema de cabos submarinos ligando o nosso país à Europa, aos Estados Unidos e à África.
Fonte:
COLA DA WEB. Década de 60. Disponível em < http://www.coladaweb.com/cultura/decada-de-60> Acessado em 23 jun. 2012.

O Rádio na década de 60


                      
                        O censo de 1960 nos fornece ainda dados quando às principais características dos domicílios particulares, nos quais detalha itens tais como o abastecimento de energia elétrica e a posse de aparelhos eletrodomésticos como rádio, geladeira e televisão, entre outros.
                        Pode-se observar a proximidade entre os índices de fornecimento de energia elétrica e o da existência de aparelhos de rádios nos domicílios visitados - 38,54% do total com energia elétrica e 35,38% do total com aparelhos de rádio. Do mesmo modo se pode perceber que somente uma pequena parcela da população tinha acesso aos aparelhos de televisão - 4,6% do total -, sendo que se passar para o quadro rural, o número domicílios que possuíam de aparelhos de televisão é inexpressivo. A proximidade entre os índices de energia elétrica e de aparelhos de rádio nos permite afirmar que ocorreu um processo de popularização do rádio, fazendo dele quase que uma presença obrigatória nos lares brasileiros, uma espécie de utensílio indispensável. Os aparelhos de rádio dos anos 40 e 50 ainda eram relativamente grandes, principalmente se comparados ao tamanho dos atuais, e necessitam de energia elétrica ou de geradores para funcionarem - os aparelhos transistorizados somente invadiram efetivamente o mercado nacional no final dos anos 60. As próprias características físicas do aparelho de rádio faziam com que ele ainda se mantivesse como um aparelho de escuta coletiva, o que permitia uma possível troca de impressões entre aqueles que se reuniam em torno dele. É importante chamar a atenção para o fato de que no período citado as famílias brasileiras mantinham o hábito de se reunirem para jantar, ouvir o rádio e conversarem sobre as notícias do dia.
                       Outro indicador da popularização, ou até mesmo da banalização da presença do rádio nos grandes centros urbanos, é o de que em uma pesquisa do IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública) de 1960, sobre o potencial efetivo dos mercados carioca e paulista para as utilidades domésticas o rádio simplesmente foi excluído, foram apuradas a existência de aparelhos de TV, colchões de mola, máquinas de lavar roupa, refrigeradores, liquidificadores e enceradeiras, ou seja, como o rádio já era presença constante nos lares brasileiros não servia como indicador de renda. Da mesma forma que, ainda em 1960, o IBOPE realizou uma pesquisa sobre a forma através da qual os habitantes de Belo Horizonte conheceram a loja Ducal e no resultado 73% dos entrevistados responderam que tal conhecimento ocorreu através dos anúncios de rádio, seguido de 18% que o fizeram através dos jornais e 12% pela televisão.
                       O rádio chegava ao final dos anos 50 e início dos 60, consolidado em sua posição de meio de comunicação de massa, como um elemento fundamental na formação de hábitos na sociedade brasileira. Dos anos 30 aos 60, o rádio foi o meio através do qual as novidades tecnológicas, os modismos culturais, as mudanças políticas, as informações e o entretenimento chegavam ao mesmo tempo aos mais distantes lugares do país, permitindo uma intensa troca entre a modernidade e a tradição. O rádio ajudou a criar novas práticas culturais e de consumo por toda a sociedade brasileira.
Fonte:
COLA DA WEB. Década de 60. Disponível em < http://www.coladaweb.com/cultura/decada-de-60> Acessado em 23 jun. 2012.

A TV na década de 60

                      

                       Os anos 60 trouxeram renovações para o veículo que alteraram profundamente o seu comportamento. As novidades tecnológicas permitiram maior agilidade e maior alcance da informação iniciando as condições para que a televisão se consolidasse como o mais importante veículo de comunicação. Dois gêneros de programas contribuíram para que a TV se tornasse fenômeno de comunicação de massa no país: o programa de auditório (com a introdução dos comunicadores) e a telenovela.
                       Profissionais como Chacrinha (Abelardo Barbosa), Flávio Cavalcanti, Hebe Camargo e Silvio Santos surgiram cada um com um estilo próprio, e todos obtendo enorme audiência para as emissoras nas quais trabalhavam. A comunicadora Chacrinha e Silvio Santos dirigiam-se a um público de nível sociocultural mais baixo, apresentando atrações de apelo popular como calouros, gincanas, distribuição de brindes, concursos, premiações e outros.
                       Chacrinha tornou-se um fenômeno de comunicação analisado por estudiosos por sua maneira de apresentação, sua maneira de se vestir e pelos prêmios estranhos que distribuía ao seu auditório. Flávio Cavalcanti manteve o esquema que o havia consagrado anteriormente em programas de rádio: a divulgação da música popular brasileira, com lançamentos e concursos. Os três comunicadores valiam-se da presença de júris, compostos por pessoas famosas. O programa de Hebe Camargo tornou-se uma espécie de sala de visitas de São Paulo, recebendo todas as personalidades em passagem pela cidade. Dirigido a um público mais exigente, o programa exibia desfiles de moda, debates, bailados, entrevistas famosas e boa música popular brasileira.
                       O Estado investiu na propagação da televisão: construiu um moderno sistema de micro-ondas com o dinheiro arrecadado pelo Fundo Nacional de Telecomunicações e gerenciado pela recém-criada EMBRATEL; abriu crédito para a compra de receptores; forneceu infraestrutura para a sua expansão. A EMBRATEL tinha a função de prestar serviços no setor das comunicações nacionais, implantando, mantendo, explorando e expandindo o sistema nacional. A Globo foi pioneira na transmissão, via satélite, em1968, do lançamento da nave espacial Apollo IX.
Fonte:
COLA DA WEB. Década de 60. Disponível em < http://www.coladaweb.com/cultura/decada-de-60> Acessado em 23 jun. 2012.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Visita à Conferência do Arquivo Público do Distrito Federal

                   No dia 11/09/2012 sete integrantes do grupo foram fazer uma visita à Administração para agendar uma ida à Conferência do Arquivo Público do Distrito Federal, conseguimos falar com o Paulinho e arranjamos duas vagas na “van” para irmos no dia seguinte, na qual as alunas Hellen e Thaís as ocuparam. 

                   O nosso objetivo era chegar lá e recolher o maior número de informações possíveis sobre o tema do nosso trabalho e os dias atuais. O que as duas alunas acharam mais interessante foi que em 1960, JK e seu amigo tiveram a ideia de fazer um aeroporto para que pudessem se deslocar de um estado para o outro, assim tiveram a ajuda da aeronáutica para que houvesse a construção do “Aeroporto JK”. Além do mais em 1962 a Infraero disponibilizou uma pista de 1 km para que houvesse a exportação e importação na capital. Abaixo estão expostas algumas fotos:
 
 
Hellen na Conferência 
 

 
Hellen e Thaís à caminho da Conferência
 

Panfletagem em Brazlândia

                    No dia 12/09/2012 alguns integrantes do grupo se reuniram e entregaram alguns panfletos em algumas áreas da cidade de Brazlândia. Este panfleto era parecido com o folder que colamos na sala de aula. O principal objetivo para a realização deste foi a divulgação do nosso projeto, pois havia o endereço do blog na parte inferior. Além do mais, todas as pessoas que receberam este ficaram mais informadas e tomaram mais conhecimento sobre a década de 60, pois os integrantes que estavam entregando conversaram um pouco sobre o nosso projeto e sobre a década. Segue abaixo algumas fotos:

 
Jefferson e Wan Baster entregando panfletos

 
Rodrigo e Wan Baster entregando panfletos
 

Copa do Mundo FIFA de 1962

                       

                       A Copa do Mundo FIFA de 1962 foi a sétima edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 30 de maio até 17 de junho. O evento foi sediado no Chile, tendo partidas realizadas nas cidades de Arica, Rancagua, Viña del Mar e Santiago. Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo 10 delas europeias (União Soviética, Iugoslávia, Alemanha Ocidental, Itália, Suíça, Tchecoslováquia, Espanha, Hungria, Inglaterra e Bulgária) e 6 americanas (Chile, Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia e México).
                       As seleções da Bulgária e da Colômbia faziam sua primeira participação na competição. A edição teve duas grandes goleadas: Iugoslávia 5 x 0 Colômbia e Hungria 6 x 1 Bulgária, além do empate com o maior número de gols em Copas: União Soviética 4 x 4 Colômbia. A copa contou com grandes jogadores, como Djalma Santos, Vavá, Amarildo e Garrincha do Brasil, Viliam Schrojf e Josef Masopust da Tchecoslováquia e Karl-Heinz Schnellinger e Uwe Seeler da Alemanha Ocidental.

                       A grande campeã desta copa foi a Seleção Brasileira de Futebol que, como campeã da Copa anterior de 1958, não havia participado das eliminatórias pois já tinha vaga garantida. A seleção contou com muitos jogadores da Copa da Suécia, como Gilmar, Djalma Santos, Nílton Santos, Didi, Zagallo, Vavá, Pepe, Zito, Garrincha e Pelé. Na primeira partida do Brasil, o jogador Pelé, que neste ano viria a ser campeão mundial pelo Santos FC, marcou seu primeiro gol, mas se contundiu, não podendo continuar no campeonato; a partir deste ocorrido, muitos dizem que esta foi a "Copa de Garrincha", considerado pela maioria como o melhor jogador da Copa e o principal responsável pela conquista brasileira.

                       A final da Copa do Mundo FIFA de 1962 foi disputada pela Tchecoslováquia, que havia eliminado a Iugoslávia e a Hungria; e o Brasil, que havia eliminado o Chile e a Inglaterra. A partida foi realizada em 7 de julho às 14h30min, Estádio Nacional de Chile, com um público estimado em 68 679 pessoas. Sob o apito do árbitro soviético Nikolay Latyshev, Josef Masopust abriu o placar aos 15 minutos, porém, 2 minutos depois, Amarildo empata o jogo, que termina o primeiro tempo no 1 a 1. Aos 24 minutos do segundo tempo, Zito vira o jogo para a equipe brasileira e Vavá, 9 minutos depois, amplia a diferença, fechando o placar em 3 x 1. O capitão Mauro Ramos de Oliveira ergueu a taça Jules Rimet e o segundo título do Brasil com Copas do Mundo.
Fontes:
 WIKIPÉDIA. Década de 60. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ Década_de_60>. Acessado em 18 jul. 2012.

Entrevistas na Obra Social Santa Isabel

                          Esta pode ter sido a prática mais divertida que o grupo realizou ao decorrer do projeto, pois no dia 11/09/2012 aproveitamos a ida à Obra Social Santa Isabel, e realizamos uma entrevista com alguns idosos que nasceram bem antes da década de 60. Ficamos sabendo de muitas coisas que não sabíamos, como as histórias que o seu Geraldo nos contou. Ele diz que antigamente aqui em Brazlândia não havia comércios, então muitos habitantes tinham que caminhar três dias consecutivos para comprar sal em Luziânia, disse também que em relação ao namoro, não era como é hoje, pois tinha que ter um relacionamento sério. Abaixo mostraremos a conversa que tivemos com três pessoas que fazem parte do projeto.
Perguntas
1.      Como era o Brasil na década de 60?
2.      Você acha que dos anos 60 até hoje ocorreram muitas mudanças? Se a sua resposta for sim quais são elas?
3.      O que você achou da ditadura militar?
4.      Ao se recordar dos anos 60, houve muitas alterações em relação à música brasileira?
5.      Da década de 60 até hoje, houve muitas alterações na cidade onde você nasceu? E na cidade de Brazlândia?
6.      Em sua opinião as gírias da década de 60 são mais leves do que as atuais?
Respostas
Nome do entrevistado/idade: Dona Luciana, atualmente com 63 anos de idade.
1.      Apesar dos problemas que existiam em nossas vidas, as pessoas eram alegres descontraídas e sem muitas preocupações, além de não ter as tecnologias.
2.      Sim. Para mim o que mudou foi a infraestrutura das cidades, houve também um avanço nas tecnologias e até as danças foram se aperfeiçoando.
3.      Foi um dos tempos mais difíceis da minha vida, pois ocorria muita repressão e sofrimento. Os que queriam lutar por suas causas ou achavam que o governo não estava governando bem, acabavam apanhando. Não havia o poder de expressão e só o de repressão por parte dos militares.
4.      Em relação as músicas, as que tinham na década de 60 tinham conteúdo, mas as músicas de hoje não tem.
5.      Onde nasci as mudanças foram poucas, mas quando cheguei aqui tudo era mais difícil sem infraestrutura, com poucas lojas e supermercados, mas hoje tudo mudou existem vários comércios alimentícios, de vestuário e até de automóveis.
6.      Não conheci muito as gírias, mas as que conhecia com certeza eram mais leves.

     Nome do entrevistado/idade: Flávio Danilo, atualmente com 70 anos de idade.

     1.      Eram os anos Dourados.
2.      Com certeza que sim. Para mim o Brasil de hoje está perdido, a criminalidade aumentou em 100%, pois antigamente não havia entre outros.
3.      Foi uma abertura política.
4.      Antigamente todas as músicas que escutávamos tinha uma mensagem expressa nela, mas hoje em dia a maioria só fala em “baboseira” e são muito extravagantes.
5.      Nasci em Montes Claros – MG, já estive lá depois que vim para cá e houve muitas alterações.
6.      Quase não existiam e eram mais leves.

Nome do entrevistado/idade: Geraldo Oliveira, atualmente com 75 anos de idade.
1.      Era muito diferente do Brasil atual.
2.      Sim, pois Brasília foi modificada entre outros.
3.      Péssimo, acho que foi uma das piores coisas que aconteceu no Brasil.
4.      Antigamente a música caipira não tinha essas gírias, e não se sabe qual é a mensagem que a letra quer transmitir.
5.      Para mim as duas cresceram.
6.      Não havia gírias da época.

Revistas em Quadrinhos e as Charges

                       
                       Ziraldo criou, em 1960, a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: a Turma do Pererê. Os personagens dessa revista eram um pequeno índio e vários animais que compõem o universo folclórico brasileiro, tais como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na história dos quadrinhos no Brasil e está sendo reeditada pela editora Nova Didática.
                       Na época da Ditadura Militar, Ziraldo se opõe contra as propostas dos militares, e acabou criando histórias em quadrinhos e charges para criticar as formas de governo da época.
Fonte:
COLA DA WEB. Década de 60. Disponível em < http://www.coladaweb.com/cultura/decada-de-60> Acessado em 23 jun. 2012.

Movimento Tropicália

                     
                      Tropicalismo ou Movimento tropicalista foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e o concretismo); misturou manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Tinha objetivos comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o regime militar, no final da década de 1960.
                       O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé); manifestações artísticas diversas, como as artes plásticas (destaque para a figura de Hélio Oiticica), o cinema (o movimento sofreu influências e influenciou o Cinema novo de Gláuber Rocha) e o teatro brasileiro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Martinez Corrêa). Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de "Tropicália".
 
Fonte:
COLA DA WEB. Década de 60. Disponível em < http://www.coladaweb.com/cultura/decada-de-60> Acessado em 23 jun. 2012.

Ditadura Militar Brasileira

                        

                       O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar.
                       A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país.
                       O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
                       Imediatamente após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de modificar a constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República.
                       Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.
                       A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes transformações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.
Fontes:
WIKIPÉDIA. Década de 1960. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ Década_de_1960>. Acessado em 23 jun. 2012.