quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Visita à Conferência do Arquivo Público do Distrito Federal

                   No dia 11/09/2012 sete integrantes do grupo foram fazer uma visita à Administração para agendar uma ida à Conferência do Arquivo Público do Distrito Federal, conseguimos falar com o Paulinho e arranjamos duas vagas na “van” para irmos no dia seguinte, na qual as alunas Hellen e Thaís as ocuparam. 

                   O nosso objetivo era chegar lá e recolher o maior número de informações possíveis sobre o tema do nosso trabalho e os dias atuais. O que as duas alunas acharam mais interessante foi que em 1960, JK e seu amigo tiveram a ideia de fazer um aeroporto para que pudessem se deslocar de um estado para o outro, assim tiveram a ajuda da aeronáutica para que houvesse a construção do “Aeroporto JK”. Além do mais em 1962 a Infraero disponibilizou uma pista de 1 km para que houvesse a exportação e importação na capital. Abaixo estão expostas algumas fotos:
 
 
Hellen na Conferência 
 

 
Hellen e Thaís à caminho da Conferência
 

Panfletagem em Brazlândia

                    No dia 12/09/2012 alguns integrantes do grupo se reuniram e entregaram alguns panfletos em algumas áreas da cidade de Brazlândia. Este panfleto era parecido com o folder que colamos na sala de aula. O principal objetivo para a realização deste foi a divulgação do nosso projeto, pois havia o endereço do blog na parte inferior. Além do mais, todas as pessoas que receberam este ficaram mais informadas e tomaram mais conhecimento sobre a década de 60, pois os integrantes que estavam entregando conversaram um pouco sobre o nosso projeto e sobre a década. Segue abaixo algumas fotos:

 
Jefferson e Wan Baster entregando panfletos

 
Rodrigo e Wan Baster entregando panfletos
 

Copa do Mundo FIFA de 1962

                       

                       A Copa do Mundo FIFA de 1962 foi a sétima edição da Copa do Mundo FIFA de Futebol, que ocorreu de 30 de maio até 17 de junho. O evento foi sediado no Chile, tendo partidas realizadas nas cidades de Arica, Rancagua, Viña del Mar e Santiago. Dezesseis seleções nacionais foram qualificadas para participar desta edição do campeonato, sendo 10 delas europeias (União Soviética, Iugoslávia, Alemanha Ocidental, Itália, Suíça, Tchecoslováquia, Espanha, Hungria, Inglaterra e Bulgária) e 6 americanas (Chile, Brasil, Uruguai, Argentina, Colômbia e México).
                       As seleções da Bulgária e da Colômbia faziam sua primeira participação na competição. A edição teve duas grandes goleadas: Iugoslávia 5 x 0 Colômbia e Hungria 6 x 1 Bulgária, além do empate com o maior número de gols em Copas: União Soviética 4 x 4 Colômbia. A copa contou com grandes jogadores, como Djalma Santos, Vavá, Amarildo e Garrincha do Brasil, Viliam Schrojf e Josef Masopust da Tchecoslováquia e Karl-Heinz Schnellinger e Uwe Seeler da Alemanha Ocidental.

                       A grande campeã desta copa foi a Seleção Brasileira de Futebol que, como campeã da Copa anterior de 1958, não havia participado das eliminatórias pois já tinha vaga garantida. A seleção contou com muitos jogadores da Copa da Suécia, como Gilmar, Djalma Santos, Nílton Santos, Didi, Zagallo, Vavá, Pepe, Zito, Garrincha e Pelé. Na primeira partida do Brasil, o jogador Pelé, que neste ano viria a ser campeão mundial pelo Santos FC, marcou seu primeiro gol, mas se contundiu, não podendo continuar no campeonato; a partir deste ocorrido, muitos dizem que esta foi a "Copa de Garrincha", considerado pela maioria como o melhor jogador da Copa e o principal responsável pela conquista brasileira.

                       A final da Copa do Mundo FIFA de 1962 foi disputada pela Tchecoslováquia, que havia eliminado a Iugoslávia e a Hungria; e o Brasil, que havia eliminado o Chile e a Inglaterra. A partida foi realizada em 7 de julho às 14h30min, Estádio Nacional de Chile, com um público estimado em 68 679 pessoas. Sob o apito do árbitro soviético Nikolay Latyshev, Josef Masopust abriu o placar aos 15 minutos, porém, 2 minutos depois, Amarildo empata o jogo, que termina o primeiro tempo no 1 a 1. Aos 24 minutos do segundo tempo, Zito vira o jogo para a equipe brasileira e Vavá, 9 minutos depois, amplia a diferença, fechando o placar em 3 x 1. O capitão Mauro Ramos de Oliveira ergueu a taça Jules Rimet e o segundo título do Brasil com Copas do Mundo.
Fontes:
 WIKIPÉDIA. Década de 60. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ Década_de_60>. Acessado em 18 jul. 2012.

Entrevistas na Obra Social Santa Isabel

                          Esta pode ter sido a prática mais divertida que o grupo realizou ao decorrer do projeto, pois no dia 11/09/2012 aproveitamos a ida à Obra Social Santa Isabel, e realizamos uma entrevista com alguns idosos que nasceram bem antes da década de 60. Ficamos sabendo de muitas coisas que não sabíamos, como as histórias que o seu Geraldo nos contou. Ele diz que antigamente aqui em Brazlândia não havia comércios, então muitos habitantes tinham que caminhar três dias consecutivos para comprar sal em Luziânia, disse também que em relação ao namoro, não era como é hoje, pois tinha que ter um relacionamento sério. Abaixo mostraremos a conversa que tivemos com três pessoas que fazem parte do projeto.
Perguntas
1.      Como era o Brasil na década de 60?
2.      Você acha que dos anos 60 até hoje ocorreram muitas mudanças? Se a sua resposta for sim quais são elas?
3.      O que você achou da ditadura militar?
4.      Ao se recordar dos anos 60, houve muitas alterações em relação à música brasileira?
5.      Da década de 60 até hoje, houve muitas alterações na cidade onde você nasceu? E na cidade de Brazlândia?
6.      Em sua opinião as gírias da década de 60 são mais leves do que as atuais?
Respostas
Nome do entrevistado/idade: Dona Luciana, atualmente com 63 anos de idade.
1.      Apesar dos problemas que existiam em nossas vidas, as pessoas eram alegres descontraídas e sem muitas preocupações, além de não ter as tecnologias.
2.      Sim. Para mim o que mudou foi a infraestrutura das cidades, houve também um avanço nas tecnologias e até as danças foram se aperfeiçoando.
3.      Foi um dos tempos mais difíceis da minha vida, pois ocorria muita repressão e sofrimento. Os que queriam lutar por suas causas ou achavam que o governo não estava governando bem, acabavam apanhando. Não havia o poder de expressão e só o de repressão por parte dos militares.
4.      Em relação as músicas, as que tinham na década de 60 tinham conteúdo, mas as músicas de hoje não tem.
5.      Onde nasci as mudanças foram poucas, mas quando cheguei aqui tudo era mais difícil sem infraestrutura, com poucas lojas e supermercados, mas hoje tudo mudou existem vários comércios alimentícios, de vestuário e até de automóveis.
6.      Não conheci muito as gírias, mas as que conhecia com certeza eram mais leves.

     Nome do entrevistado/idade: Flávio Danilo, atualmente com 70 anos de idade.

     1.      Eram os anos Dourados.
2.      Com certeza que sim. Para mim o Brasil de hoje está perdido, a criminalidade aumentou em 100%, pois antigamente não havia entre outros.
3.      Foi uma abertura política.
4.      Antigamente todas as músicas que escutávamos tinha uma mensagem expressa nela, mas hoje em dia a maioria só fala em “baboseira” e são muito extravagantes.
5.      Nasci em Montes Claros – MG, já estive lá depois que vim para cá e houve muitas alterações.
6.      Quase não existiam e eram mais leves.

Nome do entrevistado/idade: Geraldo Oliveira, atualmente com 75 anos de idade.
1.      Era muito diferente do Brasil atual.
2.      Sim, pois Brasília foi modificada entre outros.
3.      Péssimo, acho que foi uma das piores coisas que aconteceu no Brasil.
4.      Antigamente a música caipira não tinha essas gírias, e não se sabe qual é a mensagem que a letra quer transmitir.
5.      Para mim as duas cresceram.
6.      Não havia gírias da época.

Revistas em Quadrinhos e as Charges

                       
                       Ziraldo criou, em 1960, a primeira revista em quadrinhos brasileira feita por um só autor: a Turma do Pererê. Os personagens dessa revista eram um pequeno índio e vários animais que compõem o universo folclórico brasileiro, tais como a onça, o jabuti, o tatu, o coelho e a coruja. A Turma do Pererê marcou época na história dos quadrinhos no Brasil e está sendo reeditada pela editora Nova Didática.
                       Na época da Ditadura Militar, Ziraldo se opõe contra as propostas dos militares, e acabou criando histórias em quadrinhos e charges para criticar as formas de governo da época.
Fonte:
COLA DA WEB. Década de 60. Disponível em < http://www.coladaweb.com/cultura/decada-de-60> Acessado em 23 jun. 2012.

Movimento Tropicália

                     
                      Tropicalismo ou Movimento tropicalista foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira (como o pop-rock e o concretismo); misturou manifestações tradicionais da cultura brasileira a inovações estéticas radicais. Tinha objetivos comportamentais, que encontraram eco em boa parte da sociedade, sob o regime militar, no final da década de 1960.
                       O movimento manifestou-se principalmente na música (cujos maiores representantes foram Caetano Veloso, Gilberto Gil, Torquato Neto, Os Mutantes e Tom Zé); manifestações artísticas diversas, como as artes plásticas (destaque para a figura de Hélio Oiticica), o cinema (o movimento sofreu influências e influenciou o Cinema novo de Gláuber Rocha) e o teatro brasileiro (sobretudo nas peças anárquicas de José Celso Martinez Corrêa). Um dos maiores exemplos do movimento tropicalista foi uma das canções de Caetano Veloso, denominada exatamente de "Tropicália".
 
Fonte:
COLA DA WEB. Década de 60. Disponível em < http://www.coladaweb.com/cultura/decada-de-60> Acessado em 23 jun. 2012.

Ditadura Militar Brasileira

                        

                       O Regime militar foi o período da política brasileira em que militares conduziram o país. Essa época ficou marcada na história do Brasil através da prática de vários Atos Institucionais que colocavam em prática a censura, a perseguição política, a supressão de direitos constitucionais, a falta total de democracia e a repressão àqueles que eram contrários ao regime militar.
                       A Ditadura militar no Brasil teve seu início com o golpe militar de 31 de março de 1964, resultando no afastamento do Presidente da República, João Goulart, e tomando o poder o Marechal Castelo Branco. Este golpe de estado, caracterizado por personagens afinados como uma revolução instituiu no país uma ditadura militar, que durou até a eleição de Tancredo Neves em 1985. Os militares na época justificaram o golpe, sob a alegação de que havia uma ameaça comunista no país.
                       O Golpe Militar de 1964 marca uma série de eventos ocorridos em 31 de março de 1964 no Brasil, e que culminaram em um golpe de estado no dia 1 de abril de 1964. Esse golpe pôs fim ao governo do presidente João Goulart, também conhecido como Jango, que havia sido de forma democrática, eleito vice-presidente pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).
                       Imediatamente após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de modificar a constituição, anular mandatos legislativos, interromper direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República.
                       Durante o regime militar, ocorreu um fortalecimento do poder central, sobretudo do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.
                       A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram suprimidas ou sofreram interferência do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram reprimidos pela censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes transformações na economia do Brasil, de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e do endividamento externo.
Fontes:
WIKIPÉDIA. Década de 1960. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ Década_de_1960>. Acessado em 23 jun. 2012.

O Movimento Hippie

                                             

                         O HIPPIE quer dizer jovem relaxado, com os cabelos longos, jovem rebelde dos anos 60 que aceita a liberdade sexual e o uso de drogas.
                        Para ser um hippie você deve acreditar na paz como a maneira resolver diferenças entre povos, ideologias e religiões. A maneira à paz é com o amor e a tolerância. Amar significa a aceitação de outra enquanto é, dar-lhe a liberdade para expressar-se e não os julgar baseados em aparências. Este é o núcleo da filosofia do hippie.
                       Assim ser um hippie não é uma matéria do vestido, do comportamento, do status econômico... É uma aproximação filosófica à vida que enfatiza a liberdade, a paz, o amor e um respeito para outro e a terra. A maneira do hippie nunca morreu.
                       Começaram a surgir jovens rebeldes delinquentes e desajustados, mas tinham um grande potencial criativo, e seus próprios ideais, o rock psicodélico, as drogas e as contradições dos antigos valores dados pela sociedade, marcaram esse período "mágico".
                       Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-libertário ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas extremistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.
Fonte:
COLA DA WEB. Década de 60. Disponível em < http://www.coladaweb.com/cultura/decada-de-60> Acessado em 23 jun. 2012.

Guerras da Década de 60

Guerra Fria

 
 

                   Guerra Fria é a designação atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Em resumo, foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência.
 
                   Uma parte dos historiadores defende que esta foi uma disputa entre o capitalismo, representado pelos Estados Unidos e o socialismo, defendido pela União Soviética (URSS). Entretanto, esta caracterização só pode ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do imediato pós-Segunda Guerra Mundial, até a década de 1950. Logo após, nos anos 1960, o bloco socialista se dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das disputas regionais envolveram Estados capitalistas, como os Estados Unidos contra diversas potências locais mais nacionalistas.
 
                    É chamada "fria" porque não houve uma guerra direta ou seja bélica, "quente", entre as duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em uma batalha nuclear. A corrida armamentista pela construção de um grande arsenal de armas nucleares foi o objetivo central durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se na década de 1960 até à década de 1970 e sendo reativada nos anos 1980 com o projeto do presidente estadunidense Ronald Reagan chamado de "Guerra nas Estrelas".
 
                    Dada a impossibilidade da resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência apoiava um dos lados em guerra. Estados Unidos e União Soviética não apenas financiavam lados opostos no confronto, disputando influência político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as alianças regionais.
 
                    Neste contexto, os chamados países não alinhados, mantiveram-se fora do conflito não alinhando-se aos blocos pró-URSS ou pró-EUA. E formariam um "terceiro bloco" de países neutros: o Movimento Não Alinhado.
 
                    Norte-americanos e soviéticos travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado à soviético, logo poderia ser visto com simpatia pelos EUA e receber apoio.
 
                    A Guerra da Coreia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1962-1975) e a Guerra do Afeganistão (1979-1989) são os conflitos mais famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos mísseis em Cuba (1962) e, também na América do Sul, a Guerra das Malvinas (1982). Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras civis ou guerras inter-estatais foi intensificado pela polarização entre EUA e URSS.
 
                     Esta polarização dos conflitos locais entre apenas dois grandes polos de poder mundial, é que justifica a caracterização da polaridade deste período como bipolar. Principalmente porque, mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de dissuasão nuclear.
 
Guerra do Vietña
 


                     Guerra do Vietnã (ou Vietname, ou Vietnam, ou ainda, segundo os vietnamitas, Guerra Americana) foi um conflito armado ocorrido no Sudeste Asiático entre 1955 e 30 de abril de 1975.

                     A guerra colocou em confronto, de um lado, a República do Vietnã (Vietnã do Sul) e os Estados Unidos, com participação efetiva, porém secundária, da Coreia do Sul, da Austrália e da Nova Zelândia; e, de outro, a República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) e a Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). A China, a Coreia do Norte e, principalmente, a União Soviética prestaram apoio logístico ao Vietnã do Norte, mas não se envolveram efetivamente no conflito.

                     Em 1965, os Estados Unidos enviaram tropas para sustentar o governo do Vietnã do Sul, que se mostrava incapaz de debelar o movimento insurgente de nacionalistas e comunistas, que se haviam juntado na Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). Entretanto, apesar de seu imenso poder militar e econômico, os norte-americanos falharam em seus objetivos, sendo obrigados a se retirarem do país em 1973 e dois anos depois o Vietnã foi reunificado sob governo socialista, tornando-se oficialmente, em 1976, a República Socialista do Vietnã.

                     Na guerra, aproximadamente três a quatro milhões de vietnamitas dos dois lados morreram, além de outros dois milhões de cambojanos e laocianos, arrastados para a guerra com a propagação do conflito, e de cerca de 58 mil soldados dos Estados Unidos.

                     Durante o conflito, as tropas do exército da Vietnã do Norte travaram uma guerra convencional contra as tropas norte-americanas e sul-vietnamitas, e as milícias da FNL menos equipadas e treinados, lutaram uma guerra de guerrilha na região, usando as selvas do Vietnã, espalhando armadilhas mortais aos soldados inimigos, enquanto os Estados Unidos se armaram de grande poder de fogo, em artilharia e aviação de combate, para destruir as bases inimigas e impedir suas ofensivas.
                      À exceção das linhas de combate ao redor dos perímetros fortificados de bases e campos militares, não houve nesta guerra a formação clássica de linhas de frente e as operações aconteceram em zonas delimitadas; missões de busca e destruição por parte das forças norte-americanas, com o uso de bombardeios maciços com armas químicas desfolhantes e sabotagens da guerrilha na retaguarda das zonas urbanas.
                      Travada com uma grande cobertura diária dos meios de comunicação, a guerra levou a uma forte oposição e divisão da sociedade norte-americana, que gerou os Acordos de Paz de Paris em 1973, causando a retirada das tropas do país do conflito. Ela prosseguiu com a luta entre o norte e o sul do Vietnã dividido, terminando em abril de 1975, com a invasão e ocupação comunista de Saigon, então a capital do Vietnã do Sul e a rendição total do exército sul-vietnamita.
                       Para os Estados Unidos, a Guerra do Vietnã resultou na maior confrontação armada em que o país já se viu envolvido, e a derrota provocou a 'Síndrome do Vietnã' em seus cidadãos e sua sociedade, causando profundos reflexos na sua cultura, na indústria cinematográfica e grande mudança na sua política exterior, até a eleição de Ronald Reagan, em 1980.
 
Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ Década_de_1960>.