quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Entrevistas na Obra Social Santa Isabel

                          Esta pode ter sido a prática mais divertida que o grupo realizou ao decorrer do projeto, pois no dia 11/09/2012 aproveitamos a ida à Obra Social Santa Isabel, e realizamos uma entrevista com alguns idosos que nasceram bem antes da década de 60. Ficamos sabendo de muitas coisas que não sabíamos, como as histórias que o seu Geraldo nos contou. Ele diz que antigamente aqui em Brazlândia não havia comércios, então muitos habitantes tinham que caminhar três dias consecutivos para comprar sal em Luziânia, disse também que em relação ao namoro, não era como é hoje, pois tinha que ter um relacionamento sério. Abaixo mostraremos a conversa que tivemos com três pessoas que fazem parte do projeto.
Perguntas
1.      Como era o Brasil na década de 60?
2.      Você acha que dos anos 60 até hoje ocorreram muitas mudanças? Se a sua resposta for sim quais são elas?
3.      O que você achou da ditadura militar?
4.      Ao se recordar dos anos 60, houve muitas alterações em relação à música brasileira?
5.      Da década de 60 até hoje, houve muitas alterações na cidade onde você nasceu? E na cidade de Brazlândia?
6.      Em sua opinião as gírias da década de 60 são mais leves do que as atuais?
Respostas
Nome do entrevistado/idade: Dona Luciana, atualmente com 63 anos de idade.
1.      Apesar dos problemas que existiam em nossas vidas, as pessoas eram alegres descontraídas e sem muitas preocupações, além de não ter as tecnologias.
2.      Sim. Para mim o que mudou foi a infraestrutura das cidades, houve também um avanço nas tecnologias e até as danças foram se aperfeiçoando.
3.      Foi um dos tempos mais difíceis da minha vida, pois ocorria muita repressão e sofrimento. Os que queriam lutar por suas causas ou achavam que o governo não estava governando bem, acabavam apanhando. Não havia o poder de expressão e só o de repressão por parte dos militares.
4.      Em relação as músicas, as que tinham na década de 60 tinham conteúdo, mas as músicas de hoje não tem.
5.      Onde nasci as mudanças foram poucas, mas quando cheguei aqui tudo era mais difícil sem infraestrutura, com poucas lojas e supermercados, mas hoje tudo mudou existem vários comércios alimentícios, de vestuário e até de automóveis.
6.      Não conheci muito as gírias, mas as que conhecia com certeza eram mais leves.

     Nome do entrevistado/idade: Flávio Danilo, atualmente com 70 anos de idade.

     1.      Eram os anos Dourados.
2.      Com certeza que sim. Para mim o Brasil de hoje está perdido, a criminalidade aumentou em 100%, pois antigamente não havia entre outros.
3.      Foi uma abertura política.
4.      Antigamente todas as músicas que escutávamos tinha uma mensagem expressa nela, mas hoje em dia a maioria só fala em “baboseira” e são muito extravagantes.
5.      Nasci em Montes Claros – MG, já estive lá depois que vim para cá e houve muitas alterações.
6.      Quase não existiam e eram mais leves.

Nome do entrevistado/idade: Geraldo Oliveira, atualmente com 75 anos de idade.
1.      Era muito diferente do Brasil atual.
2.      Sim, pois Brasília foi modificada entre outros.
3.      Péssimo, acho que foi uma das piores coisas que aconteceu no Brasil.
4.      Antigamente a música caipira não tinha essas gírias, e não se sabe qual é a mensagem que a letra quer transmitir.
5.      Para mim as duas cresceram.
6.      Não havia gírias da época.

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