Esta pode ter sido a prática mais divertida
que o grupo realizou ao decorrer do projeto, pois no dia 11/09/2012 aproveitamos
a ida à Obra Social Santa Isabel, e realizamos uma entrevista com alguns
idosos que nasceram bem antes da década de 60. Ficamos sabendo de muitas
coisas que não sabíamos, como as histórias que o seu Geraldo nos contou. Ele
diz que antigamente aqui em Brazlândia não havia comércios, então muitos
habitantes tinham que caminhar três dias consecutivos para comprar sal em
Luziânia, disse também que em relação ao namoro, não era como é hoje, pois tinha
que ter um relacionamento sério. Abaixo mostraremos a conversa que tivemos com
três pessoas que fazem parte do projeto.
Perguntas
1. Como era o Brasil na década de 60?
2. Você acha que dos anos 60 até hoje ocorreram
muitas mudanças? Se a sua resposta for sim quais são elas?
3. O que você achou da ditadura militar?
4. Ao se recordar dos anos 60, houve muitas
alterações em relação à música brasileira?
5. Da década de 60 até hoje, houve muitas
alterações na cidade onde você nasceu? E na cidade de Brazlândia?
6. Em sua opinião as gírias da década de 60 são
mais leves do que as atuais?
Respostas
Nome do entrevistado/idade: Dona Luciana, atualmente com 63 anos de idade.
1. Apesar dos problemas que existiam em nossas
vidas, as pessoas eram alegres descontraídas e sem muitas preocupações, além de
não ter as tecnologias.
2.
Sim.
Para mim o que mudou foi a infraestrutura das cidades, houve também um avanço
nas tecnologias e até as danças foram se aperfeiçoando.
3.
Foi um
dos tempos mais difíceis da minha vida, pois ocorria muita repressão e
sofrimento. Os que queriam lutar por suas causas ou achavam que o governo não
estava governando bem, acabavam apanhando. Não havia o poder de expressão e só
o de repressão por parte dos militares.
4.
Em
relação as músicas, as que tinham na década de 60 tinham conteúdo, mas as
músicas de hoje não tem.
5.
Onde
nasci as mudanças foram poucas, mas quando cheguei aqui tudo era mais difícil
sem infraestrutura, com poucas lojas e supermercados, mas hoje tudo mudou
existem vários comércios alimentícios, de vestuário e até de automóveis.
6.
Não
conheci muito as gírias, mas as que conhecia com certeza eram mais leves.
Nome do entrevistado/idade: Flávio Danilo, atualmente com 70 anos de idade.
1. Eram os anos Dourados.
2. Com certeza que sim. Para mim o Brasil de
hoje está perdido, a criminalidade aumentou em 100%, pois antigamente não havia
entre outros.
3. Foi uma abertura política.
4. Antigamente todas as músicas que escutávamos
tinha uma mensagem expressa nela, mas hoje em dia a maioria só fala em
“baboseira” e são muito extravagantes.
5. Nasci em Montes Claros – MG, já estive lá
depois que vim para cá e houve muitas alterações.
6. Quase não existiam e eram mais leves.
Nome do entrevistado/idade: Geraldo Oliveira, atualmente com 75 anos de
idade.
1.
Era muito diferente do Brasil
atual.
2.
Sim, pois Brasília foi modificada
entre outros.
3.
Péssimo, acho que foi uma das
piores coisas que aconteceu no Brasil.
4.
Antigamente a música caipira não
tinha essas gírias, e não se sabe qual é a mensagem que a letra quer
transmitir.
5.
Para mim as duas cresceram.
6.
Não havia gírias da época.
Nenhum comentário:
Postar um comentário