Guerra Fria é a designação
atribuída ao período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos
entre os Estados Unidos e a União Soviética, compreendendo o período
entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a
extinção da União Soviética (1991). Em resumo, foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as
duas nações e suas zonas de influência.
Uma parte dos historiadores defende
que esta foi uma disputa entre o capitalismo,
representado pelos Estados Unidos e o socialismo,
defendido pela União Soviética (URSS). Entretanto, esta caracterização só pode
ser considerada válida com uma série de restrições e apenas para o período do
imediato pós-Segunda Guerra Mundial, até a década de
1950. Logo após, nos anos 1960, o bloco
socialista se
dividiu e durante as décadas de 1970 e 1980, a China comunista se aliou
aos Estados Unidos na disputa contra a União Soviética. Além disso, muitas das
disputas regionais envolveram Estados capitalistas, como os
Estados Unidos contra diversas potências locais
mais nacionalistas.
É chamada "fria"
porque não houve uma guerra direta ou seja bélica, "quente", entre as
duas superpotências, dada a inviabilidade da vitória em
uma batalha nuclear. A corrida armamentista pela construção de um grande
arsenal de armas nucleares foi o objetivo central
durante a primeira metade da Guerra Fria, estabilizando-se na década de
1960 até à década de
1970 e sendo reativada nos anos 1980 com o
projeto do presidente estadunidense Ronald
Reagan chamado de "Guerra nas Estrelas".
Dada a impossibilidade da
resolução do confronto no plano estratégico, pela via tradicional da guerra
aberta e direta que envolveria um confronto nuclear; as duas superpotências
passaram a disputar poder de influência política, econômica e ideológica em
todo o mundo. Este processo se caracterizou pelo envolvimento dos Estados
Unidos e União Soviética em diversas guerras regionais, onde cada potência
apoiava um dos lados em guerra. Estados Unidos e União Soviética não apenas
financiavam lados opostos no confronto, disputando influência
político-ideológica, mas também para mostrar o seu poder de fogo e reforçar as
alianças regionais.
Neste contexto, os chamados países
não alinhados, mantiveram-se fora do conflito não alinhando-se aos blocos
pró-URSS ou pró-EUA. E formariam um "terceiro bloco" de países
neutros: o Movimento Não Alinhado.
Norte-americanos e soviéticos
travaram uma luta ideológica, política e econômica durante esse período. Se um
governo socialista fosse implantado em algum país do Terceiro
Mundo, o governo norte-americano entendia como uma ameaça à
sua hegemonia; se um movimento popular combatesse um governo aliado à soviético,
logo poderia ser visto com simpatia pelos EUA e receber apoio.
A Guerra da
Coreia (1950-1953), a Guerra do Vietnã (1962-1975) e a Guerra do Afeganistão (1979-1989) são
os conflitos mais famosos da Guerra Fria. Além da famosa tensão na Crise dos mísseis em Cuba (1962) e,
também na América do Sul, a Guerra das Malvinas (1982).
Entretanto, durante todo este período, a maior parte dos conflitos locais, guerras
civis ou guerras inter-estatais foi intensificado pela
polarização entre EUA e URSS.
Esta polarização dos conflitos
locais entre apenas dois grandes polos de poder mundial, é que justifica a
caracterização da polaridade deste período como bipolar. Principalmente porque,
mesmo que tenham existido outras potências regionais entre 1945 e 1991, apenas
EUA e URSS tinham capacidade nuclear de segundo ataque, ou seja, capacidade de
dissuasão nuclear.
Guerra do
Vietña
Guerra do Vietnã (ou Vietname,
ou Vietnam, ou ainda, segundo os
vietnamitas, Guerra Americana) foi um conflito armado ocorrido no Sudeste Asiático entre 1955 e 30 de abril de 1975.
A guerra colocou em confronto, de um lado, a República do Vietnã (Vietnã do Sul) e os Estados Unidos, com participação efetiva, porém secundária, da Coreia do Sul, da Austrália e da Nova Zelândia; e, de outro, a República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) e a Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). A China, a Coreia do Norte e, principalmente, a União Soviética prestaram apoio logístico ao Vietnã do Norte, mas não se envolveram efetivamente no conflito.
Em 1965, os Estados Unidos enviaram tropas para sustentar o governo do Vietnã do Sul, que se mostrava incapaz de debelar o movimento insurgente de nacionalistas e comunistas, que se haviam juntado na Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). Entretanto, apesar de seu imenso poder militar e econômico, os norte-americanos falharam em seus objetivos, sendo obrigados a se retirarem do país em 1973 e dois anos depois o Vietnã foi reunificado sob governo socialista, tornando-se oficialmente, em 1976, a República Socialista do Vietnã.
Na guerra, aproximadamente três a quatro milhões de vietnamitas dos dois lados morreram, além de outros dois milhões de cambojanos e laocianos, arrastados para a guerra com a propagação do conflito, e de cerca de 58 mil soldados dos Estados Unidos.
Durante o conflito, as tropas do exército da Vietnã do Norte travaram uma guerra convencional contra as tropas norte-americanas e sul-vietnamitas, e as milícias da FNL menos equipadas e treinados, lutaram uma guerra de guerrilha na região, usando as selvas do Vietnã, espalhando armadilhas mortais aos soldados inimigos, enquanto os Estados Unidos se armaram de grande poder de fogo, em artilharia e aviação de combate, para destruir as bases inimigas e impedir suas ofensivas.
A guerra colocou em confronto, de um lado, a República do Vietnã (Vietnã do Sul) e os Estados Unidos, com participação efetiva, porém secundária, da Coreia do Sul, da Austrália e da Nova Zelândia; e, de outro, a República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) e a Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). A China, a Coreia do Norte e, principalmente, a União Soviética prestaram apoio logístico ao Vietnã do Norte, mas não se envolveram efetivamente no conflito.
Em 1965, os Estados Unidos enviaram tropas para sustentar o governo do Vietnã do Sul, que se mostrava incapaz de debelar o movimento insurgente de nacionalistas e comunistas, que se haviam juntado na Frente Nacional para a Libertação do Vietname (FNL). Entretanto, apesar de seu imenso poder militar e econômico, os norte-americanos falharam em seus objetivos, sendo obrigados a se retirarem do país em 1973 e dois anos depois o Vietnã foi reunificado sob governo socialista, tornando-se oficialmente, em 1976, a República Socialista do Vietnã.
Na guerra, aproximadamente três a quatro milhões de vietnamitas dos dois lados morreram, além de outros dois milhões de cambojanos e laocianos, arrastados para a guerra com a propagação do conflito, e de cerca de 58 mil soldados dos Estados Unidos.
Durante o conflito, as tropas do exército da Vietnã do Norte travaram uma guerra convencional contra as tropas norte-americanas e sul-vietnamitas, e as milícias da FNL menos equipadas e treinados, lutaram uma guerra de guerrilha na região, usando as selvas do Vietnã, espalhando armadilhas mortais aos soldados inimigos, enquanto os Estados Unidos se armaram de grande poder de fogo, em artilharia e aviação de combate, para destruir as bases inimigas e impedir suas ofensivas.
À exceção das linhas de combate ao redor dos
perímetros fortificados de bases e campos militares, não houve nesta guerra a
formação clássica de linhas de frente e as operações aconteceram em zonas
delimitadas; missões de busca e destruição por parte das forças
norte-americanas, com o uso de bombardeios maciços com armas químicas desfolhantes e sabotagens da guerrilha na retaguarda das zonas urbanas.
Travada com uma grande cobertura diária dos meios de comunicação, a guerra levou a uma forte
oposição e divisão da sociedade norte-americana, que gerou os Acordos de Paz de Paris em 1973, causando a retirada das
tropas do país do conflito. Ela prosseguiu com a luta entre o norte e o sul do
Vietnã dividido, terminando em abril de 1975, com a invasão e ocupação
comunista de Saigon, então a capital do Vietnã do Sul e a rendição total do exército
sul-vietnamita.
Para os Estados Unidos, a Guerra do Vietnã
resultou na maior confrontação armada em que o país já se viu envolvido, e a
derrota provocou a 'Síndrome do Vietnã' em seus cidadãos e sua sociedade, causando
profundos reflexos na sua cultura, na indústria cinematográfica e grande mudança na
sua política exterior, até a eleição de Ronald Reagan, em 1980.
Fonte: <http://pt.wikipedia.org/wiki/ Década_de_1960>.
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Valeu, Ajudou no meu trabalho da escola.
ResponderExcluirGostei do conteudo
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